REPERCUSSÃO NACIONAL

História trágica do advogado de Robinho inspirou novela de sucesso na Globo

Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto é um dos defensores do jogador, condenado e preso no Brasil por estupro coletivo

O advogado Pedro Braule e o ex-jogador Robinho.Créditos: Reprodução/Redes Sociais e Ivan Storti/Santos FC
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O passado do advogado Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, um dos integrantes da equipe de defensores de Robinho, inspirou a novela “Senhora do Destino”, folhetim de grande sucesso na Globo, entre 2004 e 2005.

O advogado foi protagonista de um caso famoso em Brasília, que ganhou repercussão nacional nos anos 1980. Pedrinho, como era chamado na época, foi sequestrado de uma maternidade poucas horas após seu nascimento.

Com 38 anos, hoje ele atua na área de direito criminal. Como advogado, Pedro já defendeu nomes conhecidos da política, como Aécio Neves.

Pedrinho foi sequestrado em 1986, na maternidade do Hospital Santa Lúcia. O bebê foi levado para Goiânia, onde viveu 16 anos como filho de Vilma Martins Costa, com o nome de Osvaldo Martins Borges.

A mãe verdadeira, Maria Auxiliadora Braule Pinto, se recuperava do parto na maternidade, quando Vilma, vestida de enfermeira, entrou no quarto e disse que levaria o bebê para realizar exames

A criminosa simulou uma gravidez e sequestrou a criança com o objetivo de forçar o então companheiro, também Osvaldo Martins Borges, a se casar com ela. A criminosa conseguiu concretizar seu objetivo.

Ao ficar sabendo da “gravidez” de Vilma, Osvaldo abandonou a família e criou Pedrinho com a sequestradora como se fosse seu filho legítimo.

Porém, em 2002, os pais biológicos de Pedrinho, que residem em Brasília, encontraram o garoto. Ele se mudou para o Distrito Federal, mas nunca perdeu contato com Vilma, que foi condenada pelo crime que cometeu e cumpriu pena em regime fechado.

Na prisão

Robinho está preso no Brasil por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por 9 votos a 2, os ministros ratificaram a sentença da Itália que condenou o ex-jogador a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo contra uma jovem albanesa em uma boate de Milão, em 2013.